terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONHEÇA O HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014



É para a liberdade que Cristo nos libertou,
Jesus libertador!
É para a liberdade que Cristo nos libertou! (Gl 5,1)
 
1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,
À semelhança e à sua imagem, os criou. (Cf. Gn 1,27)
Na cruz de Cristo, foram todos resgatados
Pra liberdade é que Jesus nos libertou! (Gl 5,1)
 
2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,
Sai pela estrada a procurar libertação;
Mas como é triste ver, ao fim da caminhada,
Que foi levada a trabalhar na escravidão!
 
3. E quantos chegam a perder a dignidade,
Sua cidade, a família, o seu valor.
Falta justiça, falta mais fraternidade
Pra libertá-los para a vida e para o amor!
 
4. Que abracemos a certeza da esperança, (Cf. Hb 6,11)
Que já nos lança, nessa marcha em comunhão.
Pra novo céu e nova terra da aliança, (Cf. Ap 21,1)
De liberdade e vida plena para o irmão… (Cf. Jo 10,10)

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 ABORDA TRÁFICO HUMANO


Entenda o significado do cartaz:

1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).

FONTE: SITE DA CNBB

NOTA DA CNBB POR OCASIÃO DO DIA DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB divulgou hoje, 28 de janeiro, nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data é uma homenagem a quatro auditores do Ministério do Trabalho e Emprego que foram assassinados, em janeiro de 2004, quando investigavam a suspeita de uso de mão de obra escrava em fazendas de feijão em Unaí (MG).

No texto, a Presidência da CNBB faz menção à Campanha da Fraternidade que, este ano, aborda o tema “Fraternidade e o Tráfico Humano”.  O tráfico para a exploração no trabalho é uma das modalidades do tráfico humano. “Tráfico humano e trabalho escravo são atividades que têm, na miséria e na desigualdade social, espaço fértil para a ação de traficantes e exploradores, movidos pela ganância e pela certeza da impunidade”, dizem os bispos na nota, que segue abaixo, na íntegra.

A Campanha da Fraternidade 2014 será lançada na Quarta-feira de Cinzas, no dia 5 de março. Tem como lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).


NOTA DA CNBB POR OCASIÃO DO DIA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO

1. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB se une neste 28 de janeiro - Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo – a todos que se empenham para eliminar a lamentável prática do trabalho escravo que envergonha o país e avilta a dignidade humana.

2. Esta data nos traz à memória, neste ano, os dez anos do assassinato dos profissionais do Ministério do Trabalho, mortos de forma brutal enquanto cumpriam a tarefa de fiscalização de possível situação de trabalho escravo no Município de Unaí-MG. Remete-nos também à Campanha da Fraternidade-2014 que conclamará a sociedade brasileira a tomar consciência do tráfico humano, “uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”, conforme alerta do Papa Francisco.

3. Tráfico humano e trabalho escravo são atividades que têm, na miséria e na desigualdade social, espaço fértil para a ação de traficantes e exploradores, movidos pela ganância e pela certeza da impunidade. Implicam grave desrespeito aos direitos da pessoa humana, à sua dignidade, e, no caso do trabalho escravo, negam o direito de livre exercício da atividade laboral. Identificar e denunciar tais crimes é dever de toda a sociedade.

4. Causa perplexidade a disseminação da prática do trabalho escravo em diferentes ramos da economia, envolvendo pessoas do campo e da cidade, na agropecuária, na construção civil, na indústria têxtil, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros e até em situações familiares classificadas como servidão doméstica. São imigrantes que chegam ao Brasil em busca de trabalho e sobrevivência, e brasileiros que migram internamente sonhando melhores condições de vida.

5. Diante desta triste realidade, urge reafirmar de forma inequívoca o inalienável valor da vida e da dignidade humanas que transcendem qualquer atividade econômica. Criada à imagem e semelhança de Deus, toda pessoa humana é templo de Deus que não pode ser profanado.

6. Cabe ao Estado brasileiro, em primeiro lugar, adotar medidas que erradiquem esta chaga social que vitima milhares de irmãos e irmãs. É sua responsabilidade defender e proteger os que lutam pelo fim do trabalho escravo, bem como garantir às vítimas desta prática infame a reinserção na sociedade. É dever do Estado, ainda, punir de maneira exemplar os responsáveis por este crime que clama aos céus.

7. Que Jesus Cristo, enviado do Pai para proclamar a libertação aos presos e dar liberdade aos oprimidos (cf. Lc 4,18), seja a força e a luz de todos que lutam por um Brasil justo e solidário.

Raymundo, Cardeal, Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB


Dom Leonardo Steiner
Bispo-Auxiliar de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

FONTE: SITE DA CNBB

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SETOR DIOCESANO DA JUVENTUDE ESCOLHE NOVA COORDENAÇÃO


No último sábado e domingo, 25 e 26 de janeiro, foi realizada na cidade de Martins a Assembleia Diocesana da Juventude.  O encontro contou com 50 jovens, lideranças das Paróquias, pastorais, novas comunidades, movimentos, ordens religiosas e congregações da Diocese de Mossoró. A Paróquia de São Manoel foi representada por Marcelo Andrade, do grupo Jovens Anunciadores da Palavra (JAP).




Durante o encontro, o até então assessor do Setor Diocesano da Juventude, Padre Augusto Lívio, falou sobre os assuntos discutidos na Assembleia dos Bispos do Regional Nordeste II e ainda do Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral da Juventude no Brasil, ocorrido no ano passado.




Foram discutidas três propostas que devem ser desenvolvidas ao longo do ano na Diocese: Fazer uma ligação entre a Pastoral da Juventude e a catequese de crisma, realizando um trabalho de evangelização com os jovens das turmas; criar equipes de assessores em rede, garantindo a articulação, a capacitação e a formação contínua para assessores e acompanhantes; e articular, em nível de Paróquia/Diocese, ações contra as violências que atentam contra o direito à vida da juventude. As sugestões serão debatidas nos zonais.




Confira a nova coordenação do Setor da Juventude.

Padre assessor: Pe. Robério;

Seminaristas: Marcelo Augusto e David;

Representante do Movimento EJOC: Indira;

Representante do Shalom: Virgínia;

Representante da Ordem Franciscana: Muhammed Araújo;

Representante do Zonal Mossoró I: Fabiano Brito;

Representante do Zonal Mossoró II: Gustavo;

Representante do Médio Oeste: Augusto;

Representante alto oeste: Maria José.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

MARTINS RECEBE ASSEMBLEIA DIOCESANA DE JUVENTUDE NOS PRÓXIMOS DIAS 25 E 26


Acontece de 25 a 26, a Assembleia Diocesana de Juventude, que será realizada na cidade de Martins.

Todos os jovens coordenadores de Paróquias e de Movimentos devem participar desse evento.

Dentro da programação, serão discutidos assuntos como a escolha da nova coordenação diocesana de juventude. Mais informações com Setor de Juventude  8883.6637.

FONTE: SITE DA DIOCESE DE MOSSORÓ

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES


O Pontifício Conselho para as Comunicações divulgou hoje, 23, a mensagem do papa Francisco para o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a ser celebrado em 1º de junho. O texto traz como tema “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”.

O papa reconhece a importância dos meios de comunicação e novas mídias sociais digitais. " Podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana”, afirma. Porém, faz um alerta para que as redes não sejam usadas para o isolamento social. “O próprio mundo dos mass media não pode alhear-se da solicitude pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas”, acrescenta o papa.
Confira a íntegra do texto:

Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais
48º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro
1 de Junho de 2014

Mensagem do Santo Padre Francisco

Queridos irmãos e irmãs, Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas econômicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas.

Neste mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros. Precisamos de harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros.
Os mass-media podem ajudar-nos nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus. No entanto, existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão equilibrada e correta de si mesmo. A variedade das opiniões expressas pode ser sentida como riqueza, mas é possível também fechar-se numa esfera de informações que correspondem apenas às nossas expectativas e às nossas ideias, ou mesmo a determinados interesses políticos e económicos. O ambiente de comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos.

O desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem está mais perto de nós. Sem esquecer que a pessoa que, pelas mais diversas razões, não tem acesso aos meios de comunicação social corre o risco de ser excluído. Estes limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos mass-media; antes, recordam-nos que, em última análise, a comunicação é uma conquista mais humana que tecnológica. Portanto haverá alguma coisa, no ambiente digital, que nos ajuda a crescer em humanidade e na compreensão recíproca? Devemos, por exemplo, recuperar um certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio para escutar.

Temos necessidade também de ser pacientes, se quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: uma pessoa expressa-se plenamente a si mesma, não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que é verdadeiramente acolhida. Se estamos verdadeiramente desejosos de escutar os outros, então aprenderemos a ver o mundo com olhos diferentes e a apreciar a experiência humana tal como se manifesta nas várias culturas e tradições. Entretanto saberemos apreciar melhor também os grandes valores inspirados pelo Cristianismo, como, por exemplo, a visão do ser humano como pessoa, o matrimônio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade, entre outros.

Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10, 29 ).

Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro.

Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como «proximidade». Quando a comunicação tem como fim predominante induzir ao consumo ou à manipulação das pessoas, encontramo-nos perante uma agressão violenta como a que sofreu o homem espancado pelos assaltantes e abandonado na estrada, como lemos na parábola. Naquele homem, o levita e o sacerdote não vêem um seu próximo, mas um estranho de quem era melhor manter a distância. Naquele tempo, eram condicionados pelas regras da pureza ritual.

Hoje, corremos o risco de que alguns mass-media nos condicionem até ao ponto de fazer-nos ignorar o nosso próximo real. Não basta circular pelas «estradas» digitais, isto é, simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro. Não podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser amados. Precisamos de ternura. Não são as estratégias comunicativas que garantem a beleza, a bondade e a verdade da comunicação. O próprio mundo dos mass-media não pode alhear-se da solicitude pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas.

A neutralidade dos mass-media é só aparente: só pode constituir um ponto de referimento quem comunica colocando-se a si mesmo em jogo. O envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum comunicador. É por isso mesmo que o testemunho cristão pode, graças à rede, alcançar as periferias existenciais. Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de auto-referencialidade, não hesito em preferir a primeira.

E quando falo de estrada penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efetiva e afetivamente, alcançar. Entre estas estradas estão também as digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança. Também graças à rede, pode a mensagem cristã viajar «até aos confins do mundo» (Act 1, 8). Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos. Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos.

Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim? A comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja, e as redes sociais são, hoje, um dos lugares onde viver esta vocação de redescobrir a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo. Inclusive no contexto da comunicação, é precisa uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração. O testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros «através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana (Bento XVI, Mensagem para o XLVII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2013). Pensemos no episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte.

O desafio requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual. Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas. Possa servir-nos de guia o ícone do bom samaritano, que liga as feridas do homem espancado, deitando nelas azeite e vinho. A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria.

A nossa luminosidade não derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus.

Vaticano, 24 de Janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano 2014.
FRANCISCUS

FONTE: SITE DA CNBB

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

COMUNIDADE DE PASSAGEM DE PEDRAS CELEBRA SEU PADROEIRO SÃO SEBASTIÃO






A Comunidade de Passagem de Pedras realizou nesta segunda-feira, 20, o encerramento da Festa de São Sebastião. A procissão percorreu as principais ruas da comunidade e o festejo foi concluído com Celebração Eucarística presidida por Pe. Ricardo Rubens.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

FACULDADE DIOCESANA OFERECE CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOPEDAGOGIA CATEQUÉTICA


A Faculdade Diocesana de Mossoró abriu inscrições para os interessados em participar do curso de extensão em psicopedagogia catequética. O curso será coordenado pela Comissão Diocesana de Catequese e abrangerá o período de 22 de fevereiro a 20 de dezembro de 2014. Mais informações pelo fone: 3316-2560.

FONTE: SITE DA DIOCESE DE MOSSORÓ

RELIGIOSA QUE VIVEU NO BRASIL SERÁ BEATIFICADA EM OUTUBRO



“Tudo o que acontece é bom, porque vem de Deus”, sempre dizia a religiosa Maria Assunta Caterina Marchetti, conhecida como madre Asssunta, que será beatificada em São Paulo, no dia 25 de outubro. Em carta oficial enviada, em 17 de dezembro de 2013,  à superiora geral das Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, irmã Neusa de Fátima Mariano, o secretário de Estado do Vaticano, dom Angelo Becciu, comunicou oficialmente a aprovação da beatificação de Madre Assunta.

O secretário informou ainda que o papa permitiu que a celebração do rito de beatificação fosse realizada no Brasil. Francisco nomeou como seu representante e presidente da celebração, o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato.

“Acolhemos esta notícia com grande alegria e júbilo, pois é uma graça para a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu-Scalabrinianas”, disse irmã Neusa. “Acreditamos que a beatificação será portadora de muitos frutos de santidade e de renovação espiritual para todos os membros do Instituto e ao mesmo tempo que é portadora de um novo vigor na vivência de nossa consagração religiosa no serviço aos migrantes”, acrescentou.

Ainda de acordo com a Superiora Geral, se pode dizer que, “na trajetória missionária, Madre Assunta deixou um legado profundo de autêntica fidelidade ao carisma Scalabriniano, ao mesmo tempo que permeia o nosso futuro de esperança. E convidou todos os fiéis a participarem deste momento importante para a Congregação e a Igreja. “É com esse espírito que queremos celebrar  este evento eclesial, para o qual convidamos todo o povo de Deus para que se una a nós e participem deste grande evento da Beatificação da Venerável Madre Assunta Marchetti, mãe dos órfãos, imigrantes e abandonados”, concluiu.

Madre Assunta
Natural de Lombrici di Camaiore, província de Lucca, Itália, Maria Assunta nasceu em 15 de agosto de 1871. Veio para o Brasil em outubro de 1895, a pedido do seu irmão, padre José Marchetti, missionário de São Carlos, ordem fundada em 1887 pelo bispo de Piacenza, João Batista Scalabrini, para cuidar dos órfãos filhos de imigrantes italianos e africanos que viviam em São Paulo.

Madre Assunta viveu no Brasil por mais de cinquenta anos. Faleceu em 1º de julho de 1948, no orfanato na Vila Prudente (SP), onde foram enterrados seus restos mortais.  A madre Assunta passou os últimos meses de sua vida em uma cadeira de rodas, mas sempre atenta em servir o próximo.

O milagre

Em 1994, Heráclides Teixeira Filho foi diagnosticado com morte cerebral, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS). Após a família pedir a intercessão de Madre Assunta, o paciente recobrou os sentidos e ficou curado sem sequelas. No dia 19 de dezembro de 2011 aconteceu a promulgação do Decreto das Virtudes Heroicas de Madre Assunta Marchetti, reconhecidas pelo papa Bento XVI. O milagre atribuído à venerável Madre Assunta foi reconhecido no dia 09 de fevereiro de 2012 pela equipe de médicos da Congregação da Causa dos Santos do Vaticano.

FONTE: CNBB

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

SONHO DE UMA IGREJA RENOVADA: PARÓQUIA REDE DE COMUNIDADES


Estamos no início de um novo ano. Este momento se torna sempre uma ocasião importante para revermos os passos dados, pensarmos na caminhada pessoal, familiar, profissional e também da Igreja. Somos envolvidos psicologicamente e espiritualmente por sentimentos de alegria, às vezes de resignação, de expectativa e esperança de um tempo novo.

Hoje o coração do bispo recorda com alegria e gratidão uma longa caminhada realizada em toda a Diocese por meio da visita pastoral iniciada em 2010. Sinto os frutos desta experiência na maior participação nas festas de padroeiros e no maior comprometimento de agentes na evangelização da Igreja. Já podemos perceber sinais de um tempo novo, de uma renovação em toda a Diocese por meio de uma mentalidade e uma postura pastoral que se refletem nas comunidades e se tornam a base de um sonho que estamos construindo: a paróquia como uma rede de comunidades. 

Desejamos a superação de uma paróquia como uma mera estrutura burocrática onde a matriz centraliza as atividades e não avança no sentido de uma Igreja missionária, peregrina e capaz de alcançar corações sedentos de Deus, porém desamparados e distantes dos meios e metodologias que não respondem às exigências da realidade. A Igreja deve estar onde Cristo nos mandou ir. Deve ir a lugares “onde Ele mesmo deve ir”( Lc 10, 1). Nesta perspectiva é que sentimos, na última Assembleia Diocesana, realizada em novembro de 2013, a necessidade de agentes com sólida formação doutrinal, pastoral e espiritual, por meio de uma distribuição da paróquia em pequenas células vivas. Tudo isto em vista de uma Igreja renovada, missionária, sendo as paróquias uma rede de comunidades, com cristãos conscientes de sua pertença à Igreja, participativos e comprometidos com o Reino de Deus.

Neste momento em que cresce nossa esperança de um mundo melhor pela renovação da Igreja, queremos abraçar a todos invocando a intercessão da Virgem Mãe de Deus e de nossa padroeira Santa Luzia para que o ano novo seja de um contínuo crescimento e fortalecimento da nossa fé na certeza de que Deus está conosco e não nos abandona em meio à missão. Um feliz e abençoado 2014 para todos!

Dom Mariano Manzana
Bispo Diocesano

CONGRATULAÇÕES DA CNBB A DOM ORANI TEMPESTA




A CNBB, em mensagem assinada pelo secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, manifesta suas congratulações ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, pela nomeação cardinalícia, anunciada hoje, 12, pelo papa Francisco após a oração mariana do Angelus. Segue, na íntegra, a mensagem.

Congratulações a dom Orani João Tempesta


“Eis o meu servo: nele se compraz minh"alma” (Is 42,1).

É com imensa satisfação que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB recebe o anúncio da nomeação cardinalícia de dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, feito pelo papa Francisco, hoje, 12. Congratulamo-nos com dom Orani, que exerce com solicitude apostólica o seu ministério episcopal. O consistório será realizado no dia 22 de fevereiro deste ano.

Dom Orani é religioso da Ordem Cistenciense. Foi ordenado presbítero em 7 de dezembro de 1974 e ordenado bispo da diocese de São José do Rio Preto (SP) em 26 de fevereiro de 1997.  Em 13 de outubro de 2004 foi nomeado arcebispo de Belém (PA) e em 27 de fevereiro de 2009, arcebispo do Rio de Janeiro. Na CNBB, foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social por dois mandatos, permanecendo na função de 2003 a 2011. Também foi membro do Conselho Episcopal Pastoral, do Conselho Permanente e do Conselho Econômico da Conferência dos Bispos.

Em julho deste ano, a arquidiocese do Rio de Janeiro foi anfitriã da Jornada Mundial da Juventude. Dom Orani assumiu esse serviço com dedicação e generosidade, acolhendo o Santo Padre e milhares de peregrinos vindos de todas as partes do Brasil e do mundo.

“Com a alegria da Fé, somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n’Ele, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação” (Documento de Aparecida, nº 103). A Dom Orani, asseguramos nossas orações e pedimos a Nossa Senhora Aparecida que o acompanhe na missão de servir à Igreja junto ao Santo Padre.

Agradecemos ao Papa Francisco pela nomeação de mais um cardeal brasileiro.

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

FONTE: CNBB

PAPA CRIARÁ 16 NOVOS CARDEAIS, ENTRE ELES DOM ORANI TEMPESTA


O papa Francisco anunciou hoje, 12, após a oração do Angelus, que no próximo 22 de fevereiro presidirá o Consistório no qual criará 16 novos cardeais, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta. No dia 23, haverá uma solene concelebração eucarística com os novos cardeais.

"Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une as que já desenvolvo", disse dom Orani em entrevista ao site da arquidiocese do Rio de Janeiro.

Currículo

Paulista de São José do Rio Pardo, dom Orani João Tempesta, nasceu no dia 23 de junho de 1950, filho de Achille Tempesta e de Maria Bárbara de Oliveira.

Religioso da Ordem Cisterciense, cursou Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo (SP) e Teologia no Instituto de Teologia Pio XI, em São Paulo (SP).

Foi ordenado presbítero na sua cidade natal, em 7 de dezembro de 1974, na paróquia São Roque, onde foi vigário e pároco.

Em sua diocese de São João da Boa Vista (SP), exerceu vários ofícios em âmbito diocesano, como coordenador da Pastoral, da Comunicação e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), professor do seminário e membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores.

Em 26 de fevereiro de 1997 foi eleito bispo para a diocese de São José do Rio Preto (SP), governando-a por mais de 7 anos (01/05/1997 a 12/10/2004). Ao ser ordenado bispo em 25 de abril de 1997 pelo seu antecessor, dom José de Aquino Pereira, adotou o lema: “Que todos sejam um”.

De 1998 a 2003 foi o bispo responsável pelo Setor de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB (dioceses paulistas).

Desde 1998 faz parte, hoje presidente, do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), mantenedor da RedeVida de Televisão.

Enquanto bispo de São José do Rio Preto, também exerceu os ofícios de administrador da Abadia Territorial de Clavaral - MG (22/5/1999 a 11/12/2002) e de visitador apostólico do Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE (2001 e 2002).

Em 8 de maio de 2003 foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), depois reeleito por mais um mandato, ficando até 2011 e, por consequência, também na CNBB, membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do Conselho Permanente e do Conselho Econômico.

No Conselho Nacional de Comunicação Social do Senado Federal, foi representante da sociedade civil (2004 a 2007) e, desde o dia 8 de agosto de 2012, exerce a função de presidente do órgão.

Em 13 de outubro de 2004 foi eleito arcebispo metropolitano de Belém do Pará, permanecendo no oficio por mais de 4 anos (08/12/2004 a 26/02/2009).

Enquanto arcebispo de Belém, foi eleito delegado pela CNBB para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (Celam), realizado em Aparecida-SP (maio 2007).

Em 19 de novembro de 2008 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pelo Centro Universitário São Camilo, dos Padres Camilianos, de São Paulo. Também foi vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá).

Em 27 de fevereiro de 2009 foi eleito pelo papa Bento XVI como arcebispo metropolitano da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), tomando posse em 19 de abril do mesmo ano, até hoje.

Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010, também exerce desde o dia 12 de maio de 2011 o oficio de presidente do Regional Leste 1 da CNBB (dioceses do Estado do Rio de Janeiro).

Como arcebispo do Rio, exerce ainda o ofício de presidente da Fundação Rádio Catedral, Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e presidente da Pastoral do Menor. Também foi o presidente do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013).

FONTE: CNBB

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FESTA DE SÃO SEBASTIÃO SERÁ CELEBRADA DE 10 A 20 DE JANEIRO EM PASSAGEM DE PEDRAS


A comunidade de Passagem de Pedras celebra a festa de seu padroeiro São Sebastião, de 10 a 20 de janeiro. Os festejos contarão com novenas, barracas e leilão. Participe!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ASSEMBLEIA PAROQUIAL SERÁ REALIZADA NOS DIAS 15 E 16 DE FEVEREIRO



A Paróquia de São Manoel prepara a 7ª Assembleia Paroquial, que acontecerá nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2013, no Teatro Pe. Alfredo Simonetti e no Pe.Dehon. O encontro será iniciado com celebração eucarística no sábado, 15, e segue no domingo, sendo concluído com almoço.

Pe. José Janédson, administrador paroquial, explica que durante a assembleia os participantes estudarão o Documento 104 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”.

“A essência deste documento já vem sendo estudada e vivenciada há muito tempo em nossa Paróquia. Desde que iniciamos nossa caminhada pastoral em São Manoel nos dedicamos para mostrar a importância da vivência em comunidade, conforme nos indica a Palavra de Deus, e temos bons exemplos e frutos deste trabalho. Na assembleia vamos aprofundar ainda mais a temática e avaliar como está nossa caminhada enquanto rede de comunidades”, afirmou Pe. Janédson.

A Assembleia integra a programação festiva do Jubileu de Ouro da Paróquia de São Manoel. O ano jubilar foi aberto no mês de setembro de 2013, durante a realização da Visita Pastoral, e continua até o mês de julho, com realização de retiros, encontros e eventos diversos.

CERCA DE 4 MIL PESSOAS SÃO ESPERADAS PARA INTERECLESIAL DE CEBs EM JUAZEIRO DO NORTE

De 07 a 11 de janeiro de 2014, a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, receberá o 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base. Com o tema "Justiça e Profecia a serviço da vida” e lema “CEBs: Romeiras do Reino no Campo e na Cidade”, o encontro acolherá em torno de 4 mil pessoas no Cariri cearense, representando suas comunidades em todo o Brasil.

O que é o Intereclesial?
O Intereclesial é o encontro de celebração e avaliação da caminhada das CEBs. Reúnem representantes das dioceses do Brasil, outros países e de outras igrejas. Além de partilhar a vida, as experiências e as reflexões das CEBs, o Intereclesial é memória viva da caminhada da Igreja, revela com mais clareza a situação de sofrimento e resistência de nossos povos e expressa a biodiversidade de nosso planeta Terra.

O coordenador do 13º Intereclesial, padre Vileci Basílio Vidal, recorda que “a Igreja latino-americana, inspirando-se no Concílio Vaticano II (1962-1965) e na Conferência de Medellín (1968), partiu, decididamente, para a formação de CEBs. Foram e continuam sendo um grande valor para as pessoas, para a Igreja e para a sociedade. Seus membros amadurecem na fé, aprendem juntos a viver a espiritualidade do seguimento de Jesus dentro da realidade em que vivem”.

A conferência de Aparecida valorizou as CEBs como “expressão visível da opção preferencial pelos pobres; elas são fonte e semente de variados serviços e ministérios a favor da vida na sociedade e na Igreja” (DA 179).

Nessa perspectiva, “a proposta da organização das CEBs em rede de comunidades dá mais espaço aos leigos e oferecem uma melhor presença eclesial no território; esse processo se dá pela organização das famílias em grupos de reflexão bíblica, celebração litúrgica e serviços missionário ou pastoral”, complementa padre Vileci.

Programação

A programação se insere no contexto do "Ver”, "Julgar” e "Agir”, mostrando que ao conjugar estes verbos as CEBs também estão preparadas para fazer uma avaliação dessa caminhada e uma análise crítica e frutífera dessa memória histórica.

Na programação haverá visitas às paróquias e comunidades; testemunhos de luta, desafios e esperança, momentos de celebrações, além de oficinas e plenárias que contarão com a participação de assessores/as nacionais.


COMISSÃO PREPARA TEXTO SOBRE PAPEL DO LEIGO NO BRASIL

Neste cinquenta anos do Concílio Vaticano II, a igreja quer voltar-se também para os Leigos. Com este intuito, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) designou uma comissão para refletir sobre o papel do leigo do Brasil e produzir um documento sobre a temática. A comissão reuniu-se nos dias 9 e 10 de dezembro, na sede da Conferência, em Brasília, e a expectativa é que o texto seja apresentado na 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (52ª AG), em 2014, em Aparecida (SP).

A comissão, composta por bispos e teólogos, é presidida pelo bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen. De acordo com o bispo, foi a Comissão para o Laicato que pleiteou junto ao Conselho Permanente da (CNBB) – composto pelos bispos que presidem as Comissões de Pastoral e os presidentes dos regionais da conferência – que a temática do leigo entre na pauta da 52ª AG.

“Conseguimos entrar na próxima Assembleia como tema de destaque, estamos elaborando um texto de estudo, para ser instrumento de trabalho. É o que essa comissão está produzindo”, explica dom Severino.

Espera-se que em 2014/2015 o texto seja uma referência sobre o papel dos leigos no Brasil e no mundo. “Queremos dar um olhar positivo para o laicato e ativar o que o papa Francisco vem pedindo tanto: um laicato maduro, presente e participativo”, explicou dom Severino.

FONTE: CNBB


FELIZ 2014

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

Um 2014 abençoado para todos os nossos paroquianos e amigos!


NATAL DO SENHOR NA PARÓQUIA DE SÃO MANOEL